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Na tua digital habita o toque que afasta, com cuidado, o mundo hostil da minha sensibilidade. Tua gentileza sopra a certeza do amanhã nas minhas veias melancólicas, há tanto descrentes do vindouro. Nas cortinas de linho branco, abrigas a noite que me devora. E no alvorecer, é como se todas as horas do meu dia fossem sol.
Nesse beijo à meia-luz, a vida inflama-me um fascínio irrefreável pelo sentir. Quero tocar-te a alma, enfiar minhas chamas no teu âmago e nutrir você de paixão eterna. Meus anseios derramam-se nos lençóis vermelhos de cetim, e neles adormecem.
Provoca-me arte em fios de ternura, borda nessa pele o nome desse amor. Palavra que ainda não existia antes de nós. Os passarinhos cantam a balada melodiosa para dizer que o céu despertou para nós, dourado como teu cheiro balsâmico.
No tecido do tempo nosso encontro existe em todos os passados e costura-se em todos os futuros. Nosso romance foi escrito nas páginas do infinito, em versos imortais.
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