A leveza do teu toque na minha derme exprime a delicadeza da tua áurea. Nossas declarações eloquentes envolvem meu aquecido coração em um compasso ritmado ao teu, como se a sintonia da nossa alma conectasse até nosso bombeamento sanguíneo. Os teus belíssimos olhos perdidos no meu riso espalhafatoso não escondem a pureza do teu amor.
Em tua playlist do Spotify, dedico as mais mélicas canções de amor já escritas e penso em você em todas as referências românticas do meu dia. Tenho lido mais Austen e Brontë que o usual, e Stephen King repousa misantropo na minha estante branca.
Você mantém meus pés no chão, embora nosso encontro pareça um mergulho nas nuvens. Eres a doçura mais genuína e apolínea que o mundo, em seus bilhões de anos, já vira. Sequer William Shakespeare poderia versificar tuas nuances.
Te amar é sentir o cais nesse caos.
E eu imploro, baixinho no teu ouvido, fica meu amor. Essa noite e todas as outras por vir.
0 comentários