Eu sei que vens aqui todas as noites buscando, nas entrelinhas dos meus versos, teu nome. Eu gostaria de ter os culhões para perguntar na sua cara como você se sente, mas ao invés disso, covardemente escrevo palavras imprestáveis e pergunto-me de longe quanto dano eu causei acidentalmente. E eu juro que dói por aqui também.
Eu queria ser o pedaço de céu que conheceste naquele mês de julho. A estrela do céu nublado de inverno, não o asteroide que cratera um corpo celeste de orbes tão lindas como as tuas. Esgotei minha cota de pedidos de desculpa, embora esteja no canto dos olhos o choro engolido que implora perdão. Outra vez.
Eu também sei que não posso mais continuar criando poesia sobre (o que sobrou de) nós. Mas se eu parar de te escrever, o que vai me restar de você?
(além de todas essas fotografias felizes de nós dois)
''Mas se eu parar de te escrever, o que vai me restar de você?
ResponderExcluir(além de todas essas fotografias felizes de nós dois)''
eu. não. estou. conseguindo. lidar.
E não só porque é lindo pra caralho! Mas, principalmente, porque é REAL pra caralho. Eu sei que eu não posso mais continuar, mas eu não posso não continuar.
O que eu posso, e vou, continuar -sempre- é estar aqui. Amo como você se expressa e escreve.
Seus comentários me deixam nas nuvens. É mágico como a gente se enxerga nos textos dos outros. Obrigada do fundo do meu coração por me ler.
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