mas porque todas às vezes que partilhei um pedaço do meu coração, ardeu? sangrei hemorragicamente de saudade, já que nenhuma dessas feridas jamais cicatrizou, nem aquela que fizeste há seis anos.
se amor é tudo isso de tão bonito, nesse caso, não aprendi a sentir e, apesar da sua barba, que um dia roçara na minha bochecha com tanta ternura, nosso romance sempre estivera fadado ao colapso.
o meu colapso.
porque você, meu bem, assim como eu, você não sabe amar.
e eu não amo ninguém,
(e) nem você.
(e) nem você.
[uma mentira deslavada]
0 comentários