Minha música favorita diz que "águas profundas não são silenciosas" e essa é a poesia mais bonita para me versificar. Quiçá porque no sinuoso Pacífico de maremotos do meu peito borbulha o caos; quiçá porque da mesma forma que os mistérios oceânicos apavoram-me, assim o fazem meu âmago e os impulsos do inconsciente.
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Nenhum controle tenho sobre os desastres naturais da minha natureza e ocasionalmente eclodo nos catastróficos deslizes do meu desequilíbrio.
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As águas mornas em que me diluo são superficialmente calmas e molham os pés com brandura. o risco sedutor reside no desejo de mergulhar cada vez mais fundo nos meus abismos.
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