Um pouco pessoal demais

Pode ser libertador analisar as coisas com outros olhos, por mais árduo que isso pareça e que seja bem mais seguro não sair da nossa zona de conforto. Entretanto, não foram as diferentes formas de pontos de vista que me trouxeram para escrever essa noite; confesso que o filme Sex and City 2 me incentivou mais do que eu gostaria de admitir. O que conduz um relacionamento, que não as duas pessoas que fazem parte do mesmo?

Há amor, amor além do que minha maturidade permite entender; e apesar de erros e acertos, ele ainda se sobressai. O que determina o fim de uma relação? Quando ambas as partes entram em um consenso de que será melhor assim e que a chama já não está mais acesa? Ou, na maior parte dos casos, são as diferenças que dão um ponto final? Uma discussão fatal que enterra o que havia restado das cinzas de um velho amor? E o que é amar afinal?

Ninguém conta o que precisamos saber, a não ser, a velha e sábia experiência. Não nos ensinam desde cedo as coisas pequenas, os detalhes, aquilo que faz a diferença nos momentos mais inusitados. Há coisas que supostamente sabemos, mas só as enxergamos quando, eventualmente, elas atravessam em cheio nosso peito em milésimos de segundos, como uma bala atirada sem remorso. Embora isso não faça algum sentido se você não sabe do que estou falando.

Uma vez eu li em algum lugar que:
“Na vida todos temos um segredo inconfessável, um arrependimento irreversível, um sonho inalcançável e um amor inesquecível.” – Diego Marchi
Talvez tudo seja como dizem por aí, puro aprendizado, o que acontece é que nem sempre estamos dispostos a aprender.

4 comentários

  1. Primeiro a comentar :3 , seus textos são tão ... profundos , continue assim .

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  2. Muito bom!
    Excelente!
    Adorei o texto. Vc escreve muito bem!
    Carla Maynart

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