Um pouco de voz para quem não tem voz


Não sei o que me levou a escrever isso, são duas da manhã e meu subconsciente me ordena para ir dormir, no entanto meu lobo frontal me impede disso (eu pesquisei no Google essa informação). Bom, eu gosto de baleias. É só isso? Na verdade, não. Eu também fico apavorada ao ver fotos delas (e de tubarões, e de qualquer coisa que seja maior que um prédio ou que eu), entretanto, eu as amo genuinamente.

Começou depois de assistir ao documentário “Blackfish: fúria animal”, que originou essa paixão dolorosa por esse animal fantástico. Se você gosta de baleias fazendo coisas bonitinhas e fofas no Sea World, por exemplo, confesso que estou decepcionada. É a mesma coisa que aplaudir um circo com elefantes (ou qualquer outro bichinho), até eles alcançarem a perfeição desses “shows”, passam por muita coisa.

Eu ia por o trailer aqui, no entanto, não consegui assistir porque, odeio admitir, mas tenho pânico de vê-las. Nem se dê ao trabalho de questionar-se como eu assisti ao documentário, porque nem eu sei. Entretanto, isso não me impede de amar e lutar por elas. Espero algum dia vencer o medo e poder vê-las pessoalmente numa viagem em navios especializados para isso – não em cativeiro, porque isso é crueldade. Bom, em todo caso, você ainda tem o velho Google para facilitar meu trabalho.

Você sabia que foi estudado o cérebro da baleia (numa máquina bem grande)? Pois elas são extremamente sensíveis e sentimentais. Imagine que uma mulher de um metro e setenta que é instável e sentimental e isso piora na TPM, agora imagine uma baleia de uns dez metros (tem maiores, mas levei a Orca em consideração) com a parte do cérebro que lida com os sentimentos, dez vezes maior. Eles (os caras malvados) arrancam os filhotes delas para serem comercializados para esses parques privados de shows de baleias ou serem comidos em restaurantes chiques. Talvez eu seja sentimental demais, mas isso é cruel.

Acho que as levei para o lado pessoal. Embora a exploração de qualquer animal e espécie seja absurda, hoje trouxe o caso “baleiês” que mexe comigo há muito tempo. Por fim, deixarei três links úteis e interessantes:
Tubarões em risco de extinção: Campanha pela moratória da pesca de tubarões na costa brasileira (Não é sobre baleias, mas vale muito a pena um minutinho para assinar).
Se quiserem mais informações sobre baleias, ou dicas de mais documentários e sites a respeito, ficarei lisonjeada em ajudar. Sei que falei muito mais com o coração acerca do assunto, mas imparcialidade nunca foi o meu forte, por isso não sou jornalista. Espero que alguém leia e perceba que elas também são importantes e também queira lutar por causas que pareçam perdidas. Porque se todos não fizermos nada cada vez que vermos algo errado acontecer, essas coisas nunca vão mudar.

{eu não coloquei uma imagem melhor no post porque, sinceramente, eu não consegui pesquisar alguma foto real, apenas artes, e ainda assim me dá um pouco de calafrio (poor me). Ah, e a figura foi retirada do Google}

Então, hasta la vista, cafeínados.

2 comentários

  1. Amei o texto , excelente
    Amo as baleias, mamíferos formidáveis e maravilhosos.
    Carla Maynart

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