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Reli a carta que escrevi ao mar antes da tua chegada e ela falava de ti… dos eflúvios perfumados da tua nuca, das declarações calorosas no fortuito das madrugadas e da saudade hermética da tua presença, que ainda desconhecia. O prenúncio desse amor antecedeu sua própria existência, assim como Alceu Valença, eu sabia que tu vinhas, já escutava os teus sinais.
Chegou sem incertezas, hospedou-se nos seios da minha alma, fez morada no meu destino. Nenhuma outra paz tem a ternura da tua voz que me enfeitiça e o olhar sereno teu que me cativa. Pudera eu ter feito tudo diferente nesses vinte e poucos anos e ainda, todos os caminhos me conduziriam a ti.
A lua já se banhava nas águas do Atlântico quando transbordou à minha consciência que: antes de ser, já era nós.
Confidencio a ti
meu peito aberto em teus ouvidos
[fica]
meu futuro começou no dia que você atravessou a porta de entrada [da nossa vida].
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