Eu acreditava com todas as artérias e aortas do meu coração que tive três amores verdadeiros na minha vida até hoje. Três histórias de amor mais bonitas que Crepúsculo antes mesmo dos 20.
Até parece.
Depois de voltar um pouco no tempo e ponderar a respeito, o que eu percebi mesmo é que foram meus amores unilateralmente verdadeiros.
Éramos adolescentes quando a primeira queda no precipício do amor aconteceu. Quando tudo é à flor da pele e o fim do mundo está em cada esquina. Tínhamos urgência de amor e estávamos dispostas a amar. Mergulhamos de cabeça uma na outra, no entanto, quando a maré abaixou, ela deixou claro que sua intensidade era tão efêmera quanto o seu sentimento.
Meu segundo amor: o mais duradouro e, arrisco dizer, o único que em algum momento foi real. Embora, cruel e eventualmente, deixara de ser. Destinatário da supremacia dos meus textos, dono de algumas tantas noites de insônia e razão de muitos suspiros. Parece que foi há tanto tempo que nos beijamos extasiados antes de estragarmos tudo, um vacilo atrás do outro. E, admito, é ridículo como ele ainda me faz cair nas suas armadilhas de sedução, indo e vindo pela minha vida como se tivesse passe livre pelos meus afagos, mas isso é assunto para outra crônica.
Por fim, meu terceiro e, até então, último amor. Meu maior desengano. Todo mundo tem pelo menos um desses na vida, eu acho. Uma desilusão que decepciona até o último fio de cabelo, que nos agarra de surpresa e faz a gente jurar que nunca mais vai se apaixonar por ninguém. Balela. Até hoje eu não entendo o que de fato aconteceu, parte de mim provavelmente ainda descrê que tanto amor que transbordei foi assolado de tal maneira.
Tem gente que leva uma vida inteira para encontrar sua alma gêmea, cara metade, tampa da panela, ou como queira chamar. Eu acredito que temos vários destes espalhados por aí: às vezes a gente se encaixa em alguém, às vezes esse alguém não se encaixa de volta e às vezes há uma combinação perfeita. No fim das contas, eu tive três amores, só não sei se esses três amores me tiveram.
Por fim, meu terceiro e, até então, último amor. Meu maior desengano. Todo mundo tem pelo menos um desses na vida, eu acho. Uma desilusão que decepciona até o último fio de cabelo, que nos agarra de surpresa e faz a gente jurar que nunca mais vai se apaixonar por ninguém. Balela. Até hoje eu não entendo o que de fato aconteceu, parte de mim provavelmente ainda descrê que tanto amor que transbordei foi assolado de tal maneira.
Tem gente que leva uma vida inteira para encontrar sua alma gêmea, cara metade, tampa da panela, ou como queira chamar. Eu acredito que temos vários destes espalhados por aí: às vezes a gente se encaixa em alguém, às vezes esse alguém não se encaixa de volta e às vezes há uma combinação perfeita. No fim das contas, eu tive três amores, só não sei se esses três amores me tiveram.
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