O nome que eu te dei, você não escutou? Não disse uma palavra e me transbordou em silêncio. Não perguntei outra vez, pois quisera mesmo dizer, teria dito, com todas as letras: eu te ouço, e eu gosto de como me chamas no sussurro da sua voz.
Não disse. Nem que sim, nem que não.
O eco do meu orgulho, bem de longe, tenta puxar meus braços pra longe da sua saudade, mas eu sempre escorrego de volta para o seu carinho gostoso no meio da madrugada e pro seu beijo na minha testa nas nossas despedidas.
Exagerada! Disse o cazuza quando escreveu-me aquela canção. (Eu adoro mesmo um amor inventado) coisa de poeta, misturar realidade com uma profunda alucinação que só existe na nossa cabeça.
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